sábado, 26 de fevereiro de 2011

Bacharel em Geografia agora é Engenheiro Geógrafo

O Eng. Geógrafo ou simplesmente Geógrafo tem competência para o exercício das funções previstas na Lei 6.664, de 26 de Julho de 1979, que regulamenta a profissão do geógrafo. O Eng. Geógrafo é o profissional registrado e fiscalizado pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) que passa a possuir titulação de Engenheiro Geógrafo, Geógrafo ou Bacharel em Geografia.
São área de atividades do Eng. Geógrafo e/ou Geógrafo:
Educação Ambiental;
Geopolítica Aplicada;
Estudos Regionais e Municipais;
Ordenamento Territorial/AmbientalPlanejamento Urbano/Regional;
Geotecnologias (Geoprocessamento , Sensoriamento Remoto, Cartografia Digital);
Geografia Humana e Socioeconômica (turismo, indústria, transportes, demografia, agrária, saúde...).
Área: Geociências

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que é Energia Nuclear?

A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unida as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia. 

Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio. 

Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas. 

No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3), está instalada no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento. 

Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança, a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, gera a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram, entre eles estão: 

Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas. 

Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes. 

A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população. 

Aspectos positivos da energia nuclear: 

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis; 
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas; 
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás; 
- Não contribui para o efeito estufa. 

Aspectos negativos: 

- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos; 
- Possibilidade de construção de armas nucleares; 
- Destinação do lixo atômico; 
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo; 
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco 
Graduado em Geografia 
Equipe Brasil Escola 


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Qualidade da educação no Brasil ainda é baixa, aponta Unesco

Relatório indica que índices de repetência e abandono da escola no País são os mais elevados da América Latina

Elevados índices de repetência e de abandono da escola no Brasil foram apontados em relatório da Unesco   SÃO PAULO - Com índices de repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a educação no Brasil ainda corre para alcançar patamares adequados para um País que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia. Segundo o Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no Brasil é baixa, principalmente no ensino básico.   Veja o relatório da Unesco   O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2,9%).   O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico. Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%).       Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor se não fosse a baixa qualidade do seu ensino. Das quatro metas quantificáveis usadas pela organização, o País registra altos índices em três (atendimento universal, igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo no porcentual de crianças que ultrapassa o 5º ano. Problemas que a educação brasileira ainda enfrenta, a estrutura física precária das escolas e o número baixo de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores determinantes para a avaliação da qualidade do ensino.   Crise financeira   A crise financeira que ainda reprime o desenvolvimento de países em todo o mundo poderá também ter um reflexo bastante negativo na educação, alerta o relatório da Unesco. De acordo com a organização, o aumento da pobreza e os cortes nos orçamentos públicos das nações podem comprometer os progressos alcançados na educação na última década, principalmente nos países pobres.   "Enquanto os países ricos já estão criando as condições necessárias para sua recuperação econômica, muitos nações pobres enfrentam a perspectiva imediata de uma degradação de seus sistemas educativos", alerta Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. "Não podemos permitir o surgimento de uma "geração perdida" de crianças privadas da possibilidade de receber uma educação que lhes permita sair da pobreza."   Com este cenário, a Unesco avalia que a comunidade internacional não deverá alcançar nenhum dos seis objetivos estabelecidos em 2000, em Dacar, no Senegal, que, juntos, visam a universalização do ensino fundamental até 2015. Segundo o relatório, seria necessário cobrir um déficit de US$ 16 bilhões para atingir essas metas, acabando com o analfabetismo, que hoje atinge cerca de 759 milhões de adulto no mundo, e possibilitando que as mais de 140 milhões de crianças e jovens que continuam fora da escola tenham a oportunidade de estudar.

Eric Akita, do estadao.com.br
Fonte: ESTADÃO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cota para negros é racismo!

Não sou contra a cota para estudantes de escolas públicas, pois é notório que o ensino público mesmo com alguns avanços ainda é precário no Brasil.
Todavia as cotas são sim uma forma de racismo no que se refere aos negros, pois os mesmos lutam ainda hoje por igualdade, e quando o governo resolve criar esta cota é como se todo esforço dos negros fosse em vão!
Todos somos iguais, negros, brancos, indígenas, pardos, ou qualquer que seja sua cor, raça, religião, opção sexual etc., somos iguais e merecemos ser tratados como tal.

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